13 de julho de 2012

Efeito Meissner


                                                               

Figura: 1 Demonstração da Levitação Magnética
O efeito Meissner é expulsão de um campo magnético de um supercondutor. Em 1933, os pesquisadores alemães Walther Meisser e Robert Ochsenfeld descobriram que um material na fase supercondutora repele o campo magnético. Comportamento muito estranho, pois o funcionamento de um motor elétrico e de um gerador elétrico está fundamentado no fenômeno da indução magnética, efeito identificado pelo inglês Michael Faraday em 1831. Um imã em movimento induz corrente elétrica em um circuito de um material condutor.
O que acontece é que o campo magnético produzido pelo imã é repelido pela corrente elétrica induzida no material supercondutor. O material na fase supercondutora se comporta como um espelho magnético, refletindo o campo magnético produzido pelo imã. Esse efeito, batizado de efeito Meissner é tão intenso que o imã levita sobre o material que está superconduzindo.

Explicando o fenômeno da levitação

Quando aproximamos o magneto do YBa2Cu3O7, em estado supercondutor, ocorre o aparecimento de supercorrentes na superfície do material. Estas supercorrentes geram um campo magnético que se opõe ao campo magnético externo, tornando nula a indução magnética dentro do supercondutor. Na ausência de um campo ordenador, dentro do material, os pares de Cooper são mantidos. Os dois campos, o do magneto e o do supercondutor, causam uma repulsão, como dois pólos magnéticos do mesmo sinal. O supercondutor passa a agir como um espelho magnético. A levitação ocorre pois a força magnética, na superfície do supercondutor, é maior que a força peso, levando o ímã a subir até encontrar o ponto de equilíbrio.
A Fig. 8 mostra o comportamento das linhas de indução do magneto quando este está próximo do YBa2Cu3O7, na temperatura acima da Tc, portanto, no estado normal.

Efeito Meissner. Disponível em: Revista Brasileira de Ensino de Física Print version ISSN 1806-1117 Rev. Bras. Ensino Fís. vol.26 no.1 São Paulo  2004 http://dx.doi.org/10.1590/S1806-11172004000100002 Acesso em 13 junho 20012. 

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