13 de julho de 2012

Trem Maglev Cobra

Pode parecer coisa de filme de ficção, mas é o mais novo e revolucionário projeto do Instituto Nacional de Tecnologia (INT), no Rio de Janeiro. Engenheiros e projetistas do INT já começaram a trabalhar na fabricação do primeiro protótipo de trem urbano de levitação magnética. Batizado de Maglev Cobra, ele foi concebido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Aos especialistas do INT coube desenhar o trem e montar a carroceria desse revolucionário e ecologicamente correto meio de transporte do futuro próximo.
O projeto, desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foi iniciado há dez anos e ganhou agora um protótipo do vagão em tamanho real. O próximo passo é a construção de uma linha de testes ligando dois prédios da cidade universitária, até o fim de 2010.
O trem se locomoverá “flutuando” sobre os trilhos, num sistema semelhante ao que acontece quando tentamos aproximar as extremidades opostas de dois ímãs: elas se repelem. A propulsão do Maglev, que terá capacidade para 28 passageiros, será feita por meio de forças magnéticas atrativas e repulsivas, ativadas por supercondutores. O moderníssimo trem flutuante viajará a uma velocidade máxima de 30 Km/h. Pode parecer pouco, mas é um belíssimo início para um projeto tão ousado.
Os primeiros testes com o Maglev serão feitos num percurso de cerca de 130 metros, no campus da UFRJ na Ilha do Fundão e devem acontecer a partir de março do ano que vem, quando ficará pronto o primeiro protótipo do trem. A carroceria do Maglev, de acordo com o desenhista industrial Álvaro Guimarães, responsável pelo projeto, será feita de fibra de vidro e resina de poliéster, o que torna o trem muito mais leve que um convencional.
Além disso, o projeto tem a grande vantagem de não poluir o ambiente, já que o “combustível” é apenas o magnetismo. Outro ponto a favor do Maglev é que ele pode utilizar linhas já existentes de trens convencionais e também de metrôs. Após os primeiros testes, os responsáveis pelo projeto pretendem fazer novos experimentos num circuito bem maior, num total de 4 Km. E o Governo do Estado do Rio de Janeiro já anunciou que, se tudo correr bem, construirá uma via para o trem flutuante, ligando os aeroportos Santos Dumont e Tom Jobim, e com o trem viajando a até 70 Km/h. 

3 comentários:

  1. Muito bom seu trabalho! Você abordou o tema completo!! Porque
    "Falar não é fazer e fazer não é falar, é construir!"

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  2. "Ouve-se muito em falar em fazer. Mas falar não é fazer, fazer é não falar e construir!"
    J.R.M.M

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  3. Muito bom seu trabalho, pois ouvesse muito falar em fazer, mas fazer é não falar e construir...parabéns

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