Em 1950, o cientista alemão Fröhlich demonstrou que a interação elétron- fônus (quantum de vibração da rede cristalina) poderia ocasionar uma ligação entre dois elétrons. Segundo seu pensamento, tudo indicava que a interação entre os elétrons deveria ser sempre repulsiva, mas a experiência e o trabalho realizado mostrou que não era apenas isso que ocorria, haveria ter uma força atrativa e repulsiva entre os elétrons.
A parti daí, um trabalho semelhante foi desenvolvido por Bardeen que deu um passo seguinte para deixar claro a força de atração entre dois elétrons no interior de uma rede cristalina. O terceiro passo para elaboração foi dado por Leon Cooper, que demonstrou por certas condições, que o gás de Fermi (formando por elétrons normais) tornar-se instável possibilitando a formação de pares de elétrons ligados (hoje conhecidos como pares de Cooper). A teoria BCS recebeu um impulso final, com um famoso trabalho de seus três autores: John Bardeen, Leon Neil Cooper e John Robert Schrieffer, que deixou evidente que a teoria deles, é uma teoria de caráter microscópica, moderna destinada a explicar os principais fenômenos físicos associados com a supercondutividade (em que ocorre uma interação primordial com a mecânica quântica e a física do estado solido).
O que caracteriza a teoria BCS, é seu aspecto central da atração do elétron no estado fundamental. Ocorre quando um elétron interage com a uma rede cristalina e sua deformação, fazendo com que o segundo elétron entre em contato com essa rede e faça uso dessa deformação para reduzi sua energia (nesse processo fica implícito a propriedade fundamental da supercondutividade, que a resistência é desprezível, ou seja, considerada nula *.)
Desta forma, como a teoria explica a maioria dos fenômenos, ela foi aceita pelas academias de ciências do mundo, conferindo em 1972 o premio Nobel de física, a estes três físicos que embasaram a teoria BCS (Bardeen, Cooper e Schrieffer) sobre a supercondutividade.
* Nota: Esta é considerada nula, pois seu valor é extremamente pequeno. Desta forma, pode-se dizer que é nula. No entanto há que considera em alguns casos esta perola de energia não havendo tal perola por mínima que seja os processos irreversíveis deixaria de existe, contradizendo a segunda lei da termodinâmica, a lei da entropia. Tanto que em supercondutividade, há ainda uma resistência mínima denominada resistência persistente (nota dos autores).
Muito bom, ajudou-nos a compreender um pouco melhor a teoria...
ResponderExcluirmuito bom!!
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