Na medicina, a supercondutividade é usada em equipamentos geradores de imagem, como os de ressonância magnética.
A ressonância magnética é a propriedade física exibida por núcleos de determinados elementos que, quando submetidos a um campo magnético forte e excitados por ondas de rádio em determinada frequência(Frequência de Lamor), emitem sinal de rádio, o qual pode ser captado por uma antena e transformado em image. O núcleo mais simples é o do hidrogênio, o qual consiste em um único próton. Os prótons e os nêutrons têm uma propriedade chamada spin ou momento angular que nada mais é do que uma rotação similar à rotação da Terra sob o seu próprio eixo.
A ressonância magnética é a propriedade física exibida por núcleos de determinados elementos que, quando submetidos a um campo magnético forte e excitados por ondas de rádio em determinada frequência(Frequência de Lamor), emitem sinal de rádio, o qual pode ser captado por uma antena e transformado em image. O núcleo mais simples é o do hidrogênio, o qual consiste em um único próton. Os prótons e os nêutrons têm uma propriedade chamada spin ou momento angular que nada mais é do que uma rotação similar à rotação da Terra sob o seu próprio eixo.
A imagem por ressonância magnética (IRM) é o método de diagnóstico por imagem não-invasivo mais sensível para avaliar partes moles, particularmente o encéfalo, porém trata-se de uma técnica onerosa. Ela apresenta grande potencial diagnóstico, poucos efeitos deletérios e muitos benefícios a serem obtidos com o seu uso. Além disso, a IRM fornece informações anatômicas acuradas, imagens em qualquer plano do corpo, bom contraste e resolução espacial e por si só pode sugerir um diagnóstico. Porém, não permite um diagnóstico histológico específico e deve ser interpretada em contexto com outros achados clínicos e patológicos.
Apesar de o estudo da física da ressonância magnética ser um assunto árido e difícil, ele é de fundamental importância na interpretação das imagens e por isso é preciso que os seus princípios básicos sejam entendidos. Esta revisão teve como objetivos mostrar as bases físicas da RM e propiciar mais conhecimento aos veterinários.
Os aparelhos de ressonância magnética, assim como os trens flutuantes (MAGLEV) e alguns aparelhos utilizados no estudo de materiais utilizam os campos magnéticos. As outras aplicações mais comuns se valem do efeito Meissner.
Os prótons existentes nos tecidos humanos sofrem um tipo de ressonância conhecido como ressonância nuclear (fenômeno físico em que se registra a transferência de energia de um sistema oscilante para um núcleo de um átomo, quando a freqüência do primeiro coincide com uma das freqüências próprias do segundo) quando submetidos a campos magnéticos (gerados por bobinas supercondutoras) e absorvem uma dada quantidade de energia mais elevada, ficando em estados excitados.
A remoção do campo magnético aplicado faz com que os prótons retornem aos seus estados originais, liberando a energia acumulada sob a forma de ondas eletromagnéticas que são facilmente detectadas pela aparelhagem eletrônica. Formando assim as imagens por ressonância magnética
Na medicina são utilizadas as aplicações de SQUID (superconducting quantum interference device) com as junções Jesephson, através de bibinas supercondutores para a obtenção de imagens de alta resolução por resoonância magnética. Os SQUID são formados por dias junções Josephson ligadas em paralelo e possibilitam a medição de campos magnéticos muito fracos, equivalentes a 10-15 T, que permitem diagnosticar anomalias através de exames do coração, cérebro, órgãos e outras partes do corpo humano.
Para compreender melhor, a ressonância magnética façamos uma analogia da seguinte forma: na sua cabeça há vários pequenos “transmissores de rádio” (os spins dos núcleos de hidrogênio das moléculas de água). Em uma unidade de IRM, esses pequenos “rádios” podem ser estimulados a transmitir suas posições, gerando uma representação detalhada do interior da sua cabeça.
“Como Funciona a Ressonância Magnética – Parte 1”
“Como Funciona a Ressonância Magnética – Parte 2”